OBJETIVO DESTE BLOG

Compartilhar textos, poemas e impressões de uma forma mais literária sobre sustentabilidade; em um livro vivo - esse é o objetivo básico desse blog. Aqui busco tecer relações entre o conhecimento científico e outros saberes e sabores, outras visões de mundo. Há sugestões de atividades e perguntas que provocam e/ou convidam à reflexão. Os poemas estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais na Biblioteca Nacional (Lei 9.610/98). A reprodução dos textos é permitida desde que citada a fonte e/ou respectivas referências bibliográficas. Aviso Importante: As postagens (textos e atividades) são dinâmicas e serão atualizadas independente do mês que foram escritas. Boa Leitura! Mande-me sugestões.

SAIBA MAIS SOBRE MEU TRABALHO EM

http://deborahmunhoz.wordpress.com

E para nós, mulheres...

(Deborah Munhoz)

Que a Deusa, se fazendo mulher em nós,
Nos dê discernimento
Para educar melhor os homens do mundo
Nos torne sábias, nos guie enquanto guerreiras amáveis,afáveis, carinhosas, sensíveis, intuitivas, belas e maravilhosas
Para conquistar neste século
Iguais oportunidades no mundo,
Remunerações equivalentes aos homens.
E que nos mantenhamos fiéis a nossa natureza
Nos estressemos menos com esse mundo e cultura
Hoje tão masculinos!
Que nossas curvas nos dêem
A flexibilidade necessária
Para transformar mentalidades corrompidas
Nossos seios nos alimentem
Nossos braços nos acolham mais do que acolham aos homens,
Nossos olhos brilhem mais que jóias.
E que nossos mistérios sempre encantem aos homens,
Tornando-os amantes vorazes e
Guerreiros mais nobres
Para lutar o bom combate.

Beijos e rosas,
Namoros e prosas,
Por hoje e todos os dias
Para vocês,
Minhas amigas.
Atrevam-se! Mudem!

Atrevete! Cambia! - http://www.publi.tv/



Você sabe o que é Economia do Amor?

Leia o artigo "As coisas invisíveis que elas fazem" da mesma autora dos poemas deste blog nos arquivos da área de Meio Ambiente no site http://www.itu.com.br/

Momento Fotográfico

(Deborah Munhoz)


Por mais que eu queira
Esse mundo não é meu
Esses olhos não são teus

Por mais que eu queira
Meus irmãos não me pertencem
Nem minha vontade prevalece

Tenho que me acostumar ao movimento
desapegar dos corpos
desprender do tempo
saborear a vida
degustar o agora
e o perfume da sua companhia



Talvez, na infinitude do tempo
no instante em que vejo
seu cabelo ao vento
eu entenda que apenas sou parte
de um momento presente.
Breve,
Fotográfico.



(para Zé Patrício e brother - Uma profunda compreensão do Efeito Borboleta)

Solução

(Deborah Munhoz)


Imagem: João Azevedo
Dissolvendo,
Dissolvendo.
Na água,
Suave como
Um pensamento.

Dissolvendo,
Dissolvendo.
Separando o eu e o tu
Em nós.
Simples partes
De um todo só.

Dissolvendo íons,
Moléculas por toda parte
Com a alegria de um catavento

Dissolvendo,

Dissolvendo,
Dissolvendo.
Minhas partes
Separam-se dentro d´água.
Partículas microscópicas
Movem-se com o calor
Separando-se como
Separam-se as sílabas
Ao longo do tempo

Sons, hiatos, tons

H mais, OH menos,
Entram em mim,
Afastam minhas partes.

Rebentos.

Expandindo,
Vão dissolvendo,
Colorindo o meu mundo
Como escultores de um monumento.

E o concreto, duro, rígido,
Se dissolve em doce arte.
Porque sólido é ilusão.
Apenas partes agregadas,
Tamanha força de atração!
Suavemente desagregadas
Pela doce água:

S o l u ç ã o.
(Homenagem a Profa Lilavate Izapovitz Romanelli)









Imagem: Lilavate I. Romanelli

Aprendendo a Viver

(Deborah Munhoz)

Em um cansaço
A b s o l u t o,
Meu dia se transformou
Em noite.
Corpo exausto
Que será dos meus deveres?
Para que obrigações
Se tudo pode ser
P r a z e r e s?


Em uma disposição
A b s o l u t a,
Meu corpo se transformou
Em dia.
Noite inteira
Que será dos meus deveres?
Para que obrigações
Se tudo pode ser
P r a z e r e s?